1. Independência do Brasil?


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Independência do Brasil foi declarada em 7 de setembro de 1822, quando aconteceu o Grito do Ipiranga. O Brasil transformou-se em uma monarquia governada por D. Pedro I.

Processo de Independência do Brasil

O processo de independência do Brasil também é distinto das demais colônias da América, porque aqui, a Família Real Portuguesa ficou instalada de 1808 a 1820, tornando a luta diferente dos demais territórios.

A vinda da Família Real para o Brasil

No início do século XIX, parte da Europa estava dominada pelas tropas do imperador dos franceses, Napoleão Bonaparte. Seu principal inimigo era a Inglaterra.

A independência do Brasil tem uma grande ligação com a transferência da corte portuguesa para a colônia, em 1808. Os acontecimentos que se passaram no intervalo de tempo entre 1808 e 1822 levaram ao desgaste na relação entre a elite brasileira, sobretudo a do Sudeste, com o Reino de Portugal.

A corte portuguesa resolveu mudar-se para o Brasil, no fim de 1807, para fugir das tropas de Napoleão que invadiram Portugal. Nessa época, a rainha de Portugal era D. Maria e o príncipe regente era D. João VI, e essa medida foi uma decisão deste.

Mudanças sensíveis aconteceram no Brasil nesse período, que ficou conhecido como Período Joanino. Essas mudanças ocorreram no campo culturaleconômico e até mesmo político. A primeira medida de grande repercussão na época foi a abertura dos portos do Brasil, em 1808. Esse foi o fim do monopólio comercial (só Portugal e seus aliados podiam aportar no Brasil) que existiu durante o período colonial.

Para obter o reconhecimento da dinastia de Bragança e o direito de participar do Congresso, em 16 de dezembro de 1815, D. João elevou o Brasil ao Reino Unido de Portugal e Algarves.
Assim, o Brasil deixava de ser colônia e passou a ter o mesmo status político de Portugal. Isto significava participar da política do Reino enviando deputados às cortes de Lisboa. Era um passo importante para a emancipação política do território.

Desde a vinda da família real para o Brasil, Portugal estava à beira do caos. Além da grave crise econômica e do descontentamento popular, o sistema político era marcado pela tirania do comandante inglês, que governava o país.
Tudo isso levou os portugueses a aderirem ao movimento revolucionário que teve início na cidade do Porto.
Diante desses acontecimentos, no dia 7 de março de 1821, D. João VI anunciou sua partida. No entanto, deixa no Brasil seu filho mais velho e herdeiro do trono, Dom Pedro, fazendo-o regente do Brasil.

No dia 26 de abril de 1821, D. João VI parte para Portugal, com a rainha Dona Carlota Joaquina, o príncipe Dom Miguel e as filhas do casal.

Do Dia do Fico à Independência
O novo regente do Brasil, D. Pedro, tinha 23 anos. Várias medidas das cortes de Lisboa buscaram diminuir o poder do Príncipe Regente e, desse modo, pôr fim à autonomia do Brasil.
A insistência das Cortes para que D. Pedro voltasse a Portugal despertou atitudes de resistência no Brasil. No
dia 9 de janeiro de 1822, foi entregue ao Príncipe Regente uma petição com 8.000 assinaturas solicitando que não abandonasse o território brasileiro.
Cedendo às pressões D. Pedro respondeu:

“Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Diga ao povo que fico”.

O Dia do Fico era mais um passo para a independência do Brasil.

Quadro "Dia do Fico” – Jean-Baptiste Debret

No mês de maio, o governo brasileiro estabelecia que as determinações vindas de Portugal só poderiam ser acatadas após a aprovação de D. Pedro.
Enquanto isso, na Bahia, desencadeava-se a luta entre tropas portuguesas e brasileiras. Por sua vez, as Cortes
em Portugal tomaram medidas como:
• declaram ilegítima a Assembleia Constituinte do Brasil;
• o governo do Príncipe Regente foi declarado ilegal;
• este deveria regressar imediatamente a Portugal.
• o movimento pela separação ganhava mais adeptos.

Grito do Ipiranga: “Independência ou Morte!”

Dom Pedro resolveu partir para a província de São Paulo a fim de garantir o apoio dos líderes locais. A princesa Dona Leopoldina seria a regente durante a ausência do marido.
No dia 7 de setembro de 1822, voltando para o Rio de Janeiro, D. Pedro se encontrava às margens do riacho
Ipiranga em São Paulo, quando recebeu os últimos decretos de Lisboa, um dos quais o transformava num simples governador, sujeito às autoridades das Cortes.

Essa atitude o levou a decidir que estavam cortados os laços que uniam o Brasil a Portugal. Assim, ordenou que todos os presentes tirassem dos uniformes as insígnias portuguesas que levavam e teria gritado

“Independência ou Morte”

Daquele momento em diante este seria o lema de todos os brasileiros.
No dia 12 de outubro do mesmo ano, D. Pedro foi aclamado como o primeiro imperador do Brasil, com o
título de D. Pedro I, sendo coroado em 1º de dezembro de 1822.
Dia da Independência: 7 de setembro
O Dia da Independência do Brasil é comemorado no dia 7 de setembro por ser considerado o momento
simbólico que D. Pedro rompe as relações de subordinação com Portugal.
Este dia é feriado nacional e várias cidades brasileiras organizam desfiles escolares e militares para celebrar a
data

Dia da Independência: 7 de setembro

O Dia da Independência do Brasil é comemorado no dia 7 de setembro por ser considerado o momento simbólico que D. Pedro rompe as relações de subordinação com Portugal.
Este dia é feriado nacional e várias cidades brasileiras organizam desfiles escolares e militares para celebrar a
data

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