No mês de maio, o governo brasileiro estabelecia que as determinações vindas de Portugal só poderiam ser acatadas após a aprovação de D. Pedro.
Enquanto isso, na Bahia, desencadeava-se a luta entre tropas portuguesas e brasileiras. Por sua vez, as Cortes
em Portugal tomaram medidas como:
• declaram ilegítima a Assembleia Constituinte do Brasil;
• o governo do Príncipe Regente foi declarado ilegal;
• este deveria regressar imediatamente a Portugal.
• o movimento pela separação ganhava mais adeptos.
Grito do Ipiranga: “Independência ou Morte!”
Dom Pedro resolveu partir para a província de São Paulo a fim de garantir o apoio dos líderes locais. A princesa Dona Leopoldina seria a regente durante a ausência do marido.
No dia 7 de setembro de 1822, voltando para o Rio de Janeiro, D. Pedro se encontrava às margens do riacho
Ipiranga em São Paulo, quando recebeu os últimos decretos de Lisboa, um dos quais o transformava num simples governador, sujeito às autoridades das Cortes.
Essa atitude o levou a decidir que estavam cortados os laços que uniam o Brasil a Portugal. Assim, ordenou que todos os presentes tirassem dos uniformes as insígnias portuguesas que levavam e teria gritado
“Independência ou Morte”
Daquele momento em diante este seria o lema de todos os brasileiros.
No dia 12 de outubro do mesmo ano, D. Pedro foi aclamado como o primeiro imperador do Brasil, com o
título de D. Pedro I, sendo coroado em 1º de dezembro de 1822.
Dia da Independência: 7 de setembro
O Dia da Independência do Brasil é comemorado no dia 7 de setembro por ser considerado o momento
simbólico que D. Pedro rompe as relações de subordinação com Portugal.
Este dia é feriado nacional e várias cidades brasileiras organizam desfiles escolares e militares para celebrar a
data